Não tenho muito o que dizer sobre o Corinthians ultimamente. A caminhada rumo à Série A vem sendo mais fácil do que o esperado, e eu tenho tido pouquíssimo tempo pra pesquisar a respeito de temas como Superleague Formula e a administração do clube; por essas e outras mal tenho postado, me desculpem.
Como o jogo de ontem foi espetacular, hoje eu vou postar o texto de uma corinthiana que, na minha opinião, escreve MUITO melhor que muito marmanjo que se diz "jornalista esportivo" por aí; e faz uma análise bem interessante do que acontece diariamente com o Todo-Poderoso.
O Corinthians x Um Corinthiano
Só um jogo como o deste sábado define verdadeiramente o que é ser corinthiano -e como é bom! A partida contra o Barueri foi de longe a melhor do Timão neste Brasileiro, teve todos os ingredientes que a Fiel aprecia e ainda acabou com uma vitória nos minutos finais. Fazia tempo que o torcedor alvinegro não passava por momentos verdeiros de emoção (boa), de ansiedade (boa), de acreditar mesmo que, apesar das dificuldades, o Coringão venceria no final. Foi como nos velhos tempos, um grande encontro entre um time guerreiro e um estádio lotado por mais de 27 mil fanáticos. O Corinthians mostrou maturidade, entrosamento, bom toque de bola. Mostrou que a Fiel pode aos poucos voltar a confiar nele, e que está ficando pronto para o que todos nós esperamos: não apenas a conquista da Série B e o acesso, mas um time afiado para a próxima temporada. De semana em semana, Mano Menezes e seu elenco conquistam um pouco mais o coração do corinthiano, que vinha sofrendo com feridas ainda não cicatrizadas. Jogo a jogo eles nos dão a esperança de que, quem sabe, poderemos voltar a sonhar com um título que finalmente nos traga orgulho no próximo ano.
Neste jogo, a defesa corinthiana voltou a se organizar, mas pouco foi requisitada. Nossos laterias deram show. André Santos estava determinado, desde o apito inicial, a marcar o dele e não desistiu até que de fato conseguiu, aos 49 minutos do segundo tempo, já nos descontos. Alessandro, meu Deus do céu!, como corre esse rapaz! E disputa todas as bolas, não desiste de jogada nenhuma, cruza, lança, desarma, cria.
No meio, Nilton ajudou bastante a marcação e Elias -também cada vez melhor- foi essencial em parceria com o ataque. Lá na frente, todo mundo fez o que pode. Morais -reafirmo aqui, uma das melhores contratações deste ano- chutou de todos os lados e formas, além de dar assistência aos colegas. Douglas a mesma coisa. Lulinha ainda não foi perfeito, mas manteve o bom desempenho das últimas partidas (e francamente não compreendo por que Mano insiste em colocar esse Bebeto, que ainda por cima perdeu um gol que a minha avózinha linda teria feito, imagina então um centroavante!). Só me deagradou o comportamento de Herrera, cheio de irritação com todo mundo, com os companheiros. Está na hora de baixar um pouco a bola.
O árbitro estava completamente bagunçado, deu pênalti e voltou atrás, trombou com Morais e tumultuou o jogo, mas nada impediu que o Corinthians fosse para cima do Barueri. O Timão atacou, criou, chutou a gol de todas as formas possíveis e imagináveis. De perto, de longe, à queima-roupa, de voleio. Com dois atletas a mais que o adversário, que se mantinha recuado em sua defesa, não conseguíamos balançar a rede.
Aconteceu que no meio do caminho do Coringão tinha uma pedra. Na verdade, um goleiro. O heróico arqueiro do Barueri, de nome Renê. Foi ele que nossos 11 jogadores tiveram que enfrentar, e jogou muito! Defendeu todas as bolas do mundo, evitou um pênalti de Chicão, gastou o tempo, cobrou tiro de meta para a lateral, precisou de atendimento médico nos minutos finais. Renê fez de tudo para garantir que seu time saísse com um empate do Pacaembu, bom demais àquela altura do campeonato.
Claro que não deu. O Coringão ainda marcou nos acréscimos e comemorou nos braços da Fiel. E só quando o juiz apitou o fim da partida, no meio da festa, saltitando na arquibancada e cantando “ai ai ai, tá chegando a hora”, a mágica alvinegra se completou. Escuto no meu radinho o goleiro rival, também em êxtase, confessar: “Sou corinthiano, eu amo esse time”.
É isso aí rapaziada, faltam só 14!
Fonte: http://colunas.globoesporte.com/deboramiranda/
O Santos nos prega essas peças... no primeiro turno tivemos aquela sequência de Grêmio e Botafgo em casa que nos rendeu DOIS pontos de seis. Depois, Coritiba e Galo... mãos esfregando no clima de "agora vai..." e... ZERO ponto de seis em casa. E agora voltou a série, série direta, Portuguesa e CAP em casa. Agora vai? Não, não foi... empatamos e pra completar, jogamos mal. Jogamos mal porque o meio campo que já é deficiente foi inoperante. A Lusa pra completar fez uma marcação impecável. No primeiro tempo Fabiano Eller e Wendel entregaram duas na saída de bola, sorte do Santos que a Portuguesa não guardou.
